De vez em quando, nas redes sociais, a gente se pega
compartilhando noticias falsas, fotos modificadas, boatos de todo
tipo. O problema é quando a matéria é falsa. E, pior ainda, se é
uma matéria falsa que não foi criada por motivos humorísticos ou
literários (sim, considero o "jornalismo ficcional" uma interessante
forma de literatura), mas para prejudicar a imagem de algum
partido ou de algum político, não importa de que posição ou
tendência. Inventa-se uma arbitrariedade ou falcatrua, joga-se nas
redes sociais e aguarda-se o resultado. Nesse caso, a
multiplicação da notícia falsa (que está sempre sujeita a ser
denunciada juridicamente como injúria, calúnia ou difamação) se
dá em várias direções. Antes de curtir, comentar ou compartilhar,
procuro checar as fontes, ir aos links originais.
TAVARES, B. Disponível em: www.cartafundamental.com.br.
Acesso em: 20 jan. 2015 (adaptado).
O texto expõe a preocupação de uma leitora de notícias on-line de
que o compartilhamento de conteúdo falso pode ter como
consequência a
a) displicência natural das pessoas que navegam pela internet.
b) desconstrução das relações entre jornalismo e literatura.
c) impossibilidade de identificação da origem dos textos.
disseminação de ações criminosas na internet.
e) obtenção de maior popularidade nas redes.